domingo, 30 de agosto de 2009

No crossfox da Stephany

Esse lance de cidade grande estressa mesmo, a correria que a gente faz de um lado para o outro da cidade em busca de chegar a tempo nos compromissos é cansativa, talvez quem sofra mais com isso tudo seja nosso corpo e cérebro. Bom, o corpo é bem previsível, a falta de exercícios físicos por conta do pouco tempo livre propicia um leve sedentarismo que rapidamente influencia no nosso dia após dia, já não conseguimos correr direito dos ladrões pela falta de ar, sem contar no excesso de peso que a maioria de nós, estudantes, levamos nas costas. E os esforços que a gente faz dentro da topique? É uma coisa descomunal, no horário do rush então quando a porta da linda, maravilhosa e lotada topique abre para você entrar, a coisa só não piora porque consolamo-nos com as outras pessoas que já estavam na topique ( pense só no sofrimento delas quando abre a porta e entra mais uma pessoa? Eu sinceramente rezo pra que ninguém queira subir ). E mesmo que você não queira o calor humano nesse recinto é muito grande, não, não estou falando de afetividade, falo mesmo da “quintura”, sem falar que quando da-se um freio vai todo mundo junto pra frente, é uma coisa de louco. Pois bem, poderia contar vários casos de topique aqui, mas o que interessa mesmo hoje é o crossfox da Stephany, na verdade isso fica em segundo plano!

-Nomezinho complicado:

É incrível como brasileiro consegue ser criativo diante de uma situação dessas: que nome dar ao meu filho? , criativa mesma foi a mãe dessa criatura, como foi que ela conseguiu colocar um s mudo, um ph com som de f e ainda finalizar com um y em um nome tão simples? Não seria mais fácil escrever Estéfani? Dá o mesmo som, vamos ser práticos, colocar isso tudo em um único nome não enriquece a pessoa nem engrandece a importância da mesma.

-Enfim, o Crossfox:

Lembra-se quando eu falei que a correria da cidade grande afeta nosso cérebro? Isso é a mais pura verdade, certo dia, acordei, tomei banho, merendei e fui ao trabalho, no ônibus (ninguém vive só de topique né?) escutei a música da criatura (1) e seu impreguinante refrão que todo mundo conhece, ao ir merendar no intervalo do trabalho escutei de novo (2), era o meu dia de “sorte”. Até então tudo bem, mas a música começou a me perseguir até na hora de ir embora pra casa (3). Chegando a casa, advinhem...(4). Na topique de ir pra faculdade...(5), na faculdade (6) e eu já P da vida ( P não né galera, essa história de ficar puto não rola, fiquei muito enraivecido). Sem mais contar quantas vezes escutara a música da criatura fui dormir ,depois de um dia corrido, pensando que iria me livrar da música. Pobre ilusão, pois não foi que a música e a criatura vieram me “aperriar” no meu sonho? Aí sim é froid, mas pense que foi nesse “dia” que eu voei em cima de uma mulher para tirá-la da minha frente...se bem que ela era até bem delineada, e fiquei meio tentado, mas quando ela abriu a boca e começou a cantar foi o estopim, de repente a mulher virou um monstro que me ameaçava com seu aparelho dentário dizendo que queria me levar pro crossfox. Eu olhei pra ela e disse: monstra nojenta me deixa em paz. Já imaginaram o que a mosntra queiriria fazer comigo no crossfox dela? Boa coisa não era e eu não iria ficar lá pra descobrir. Acordei suado e assustado, com medo de fechar os olhos de novo e deparar-me com a monstra no crossfox amarelo. Então, fica a dica, procurem relaxar um pouco, leia um livro, se morar em prédio use as escadas como forma de exercício, faça uma caminhada, viva melhor alimentando o corpo e a mente, senão a montra te pega!Beijos e até o próximo post!

domingo, 16 de agosto de 2009

Os ratos de minha casa.

Não tenho medo deles, de quem? Dos ratos, pense num bichinho asqueroso, esperto, dissimulado e atrevido. O que realmente acontece é que eles aparecem do nada, acham que são os donos da casa, fazem-nos ter nojo de suas ações e nós ainda temos que pagar por tudo isso, literalmente, é caro contratar pessoas especializadas em extermínio de animais desse tipo.

­- A primeira aparição:

Estava eu, deitado na cama da minha tia, assistindo televisão, se não me engano um seriado que gosto muito, 90210, em sua versão mais atual é claro, pois bem, ao meu lado, minha fiel escudeira Rianny fazia-me companhia, apesar de não entender nada do que se passava no seriado. Intrigado com os conflitos das personagens do seriado, estava muito atento à televisão, quando de repente, vejo a mão de Rianny estendida para o alto e olho, um rato. Seus movimentos ligeiros, suas pequenas pernas apressadas, e seu enorme equilíbrio faziam-no com que atravessasse o caibro do telhado de uma ponta à outra.

- A segunda aparição:

A cozinha era o alvo dos ratos, até então tudo bem, eles estavam lá em cima do telhado e ninguém fazia mal algum a ninguém, mas quando eu estava preparando minha janta e vi um mega rato andando no telhado como se nada estivesse acontecendo na cozinha, e como se eu nem realmente existisse (o que me fez acreditar que era uma ofensa) estava declarada guerra, porém era somente o começo, pois coisas terríveis aconteceriam posteriormente.

- Suicidas, escaladores, saltadores e posistas:

Desde sua segunda aparição, o rato, ou os ratos estavam somente circulando por entre as telhas e seus respectivos caibros, e até então permanecia a dúvida, será apenas um ou ele tem familiares? Pois começo a esclarecer-lhes essa dúvida com um trágico acontecimento. Para ambos os lados, a situação foi desconfortante, era noite, eu estava sozinho em casa e a Rianny havia saído, estava fazendo alguma coisa no meu laptop, provavelmente acessando o Orkut e teclando no MSN, quando a campainha ,à base de palmas, toca. Calcei-me rapidamente e fui em direção à porta, no meio do caminho, na sala escura, piso em algo mole, meio borrachudo, e penso rapidamente em algum pedaço de mangueira no meio da sala, mas ao chegar à porta comecei a perguntar-me o porquê de uma mangueira estar no meio de uma sala, voltei lentamente à sala enquanto a própria Rianny se encarregava de fechar a porta, ao acender a luz, vi "aquilo"....o rato havia suicidado-se, ele estava lá, mortinho da silva, com a língua pra fora e por incrível que pareça fedendo bastante (esse lance de Orkut e MSN vicia mesmo). Rianny e eu começamos a bolar hipóteses de como acontecera tal tragédia, lógico depois de eu ter lavado minha chinela. A primeira hipótese era minha, o rato provavelmente estaria velho, fraquinho demais para continuar nessa agitação de cidade grande, mas logo minha suposição foi derrubada de forma arrebentadora pela imaginação da Rianny, para ela o rato tinha se envolvido em uma grande fuga de um gato, e estaria todo rasgado, com ossos quebrados e por isso não resistira à situação, sem forças o rato cambaleou e caiu de uma altura de mais de 4 metros, sim isso mesmo, a casa é alta. Eu sinceramente, quando ela tocou na palavra fuga já havia desistido de minha hipótese. Mas o porquê mesmo de isso ter sido fundamental para sabermos se tínhamos mais hóspedes? Essa resposta veio dias depois quando eu estava de novo na cozinha.

- As outras 1000 aparições:

Pois bem, digo-vos que existiam mais, talvez uns 3 ou 4 a mais, com aparições cada vez mais incríveis, perseguições com uso de vassoura e um cão que só fazia latir (Bob), além de muito suspense. Bom, já chega de falar de tanto rato né? Esse clima pesado entre moradores e penetras não é muito agradável, tenha certeza, quantas vezes eu fui à cozinha com receio de abrir a boca do forno do fogão e deparar-me com “aquilo”, não vou mentir, não tenho medo, mas eles são muito nojentos e transmitem doenças, já ouviu falar na tal de lectospitorse? Sei nem se se escreve assim, mas o fato é que de uns dias para cá, graças ao Santo God, eles acabaram sumindo, aos poucos, assim como os nossos sustos. Susto sim, já imaginou você estar na cozinha sozinho e ouvir alguns barulhos estranhos, olhar para os lados, não ver ninguém e de repente ver um vulto preto/cinza/marrom (sim, havia toda essa variedade de pelagem) passar de um lado para o outro da cozinha? É de meter medo, enfim, como eu dissera, eles sumiram, as causas são desconhecidas, hipóteses são muitas, mas o alívio é maior ainda.