Era quase mais um dia lindo e maravilhoso na rotina de Mariêta, na noite passada já havia planejado o que fazer no dia seguinte, estava certa de todos os deveres que tinha que fazer, tudo bem planejadoe já lhes conto o porquê.
Mariêta era uma mulher tipicamente nordestina, que vivia com a sua família nada típica em algum interior brabo do interior do interior de uma cidade que ficava no interior do Ceará, especificamente Alto do Bode Morto (interior do interior do interior que acabei de criar). Era uma mulher trabalhadora, acordava cedo, dormia um pouco depois do anoitecer e fazia os afazeres de casa com esmero. Enquanto seu finado marido cuidava de ficar mortinho em baixo da terra, ela tratava de guiar os seus 13 filhos nos afazeres da roça, e não era coisa fácil pois, apesar de estar em um local quase que fora do mapa a fiscalização sempre batia a sua porta. E agora o caro leitor me pergunta: que fiscalização? Dos “homi” que não querem deixar as crianças trabalharem. Portanto, Mariêta tinha que bolar planos e planos, estratégias e mais situações de evacuação para o caso de serem pegos no flagra. Esse era um dos vários desafios enfrentados por Êtinha, como era chamada pelo finado, desafios para não chamar de problemas, eis o vários:
Maria III estava “meia” grávida de um certo rapaz, “meia” porque não tinha certeza completa, pois não sabia quem era o pai. José Antônio andava meio abaitolado, meio porque não era a todo instante que ele demonstrava. Joãozinho sempre dizia que algum dia seria algum tipo de criatura do outro mundo, quando era noite de lua cheia cismava que iria virar meio lobisomem já que fora o sétimo filho homem seguido da ninhada... meio porque já não sabia se o José Antônio era tão homem assim. Darcília vivia dizendo que tinha o poder de falar com os mortos, mas sua mãe dizia que ela tinha meio poder, porque até agora não tinha falado com o finado marido. Com certeza era uma família muito incomum, ou mesmo comum... vai saber. Porém o mais incrível estava por acontecer. O defunto não havia realmente morrido.
Quando ele chegou de surpresa como um cão sem dono e com o rabo entre as pernas ainda mais chamando-a de Êtinha foi o fim. Nem pensou duas vezes, sem ao menos deixar o ex e agora futuro defunto falar, Mariêta pegou sua espingarda e saiu correndo atrás do traste. A histeria foi total, Darcília estava animadíssima, José A saiu feliz e saltitante pelo retorno do pai querido, Joãozinho agora não sabia mais no que acreditar pois acabara de ver um fantasma, ou outros filhos saíram todos loucos para saber o que estava acontecendo, e Maria III ao lado das outras duas Marias começava a entrar em trabalho de parto.
jah pensou em mandar suas crônicas pra alguma revista famosa?? ;D
ResponderExcluirvala que massa! vc que criou tudo?
ResponderExcluirnão pensei....e sim, sempre sou eu mesmo que escrevo os textos...hauahuahahau!
ResponderExcluirSimone
ResponderExcluirPq gntdo interior adora ter filhos??
vai ver que é pq não tem televisão...hauahuaahau
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk muito bom evandro! tu se garante *.*
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiradooreeiii! ;D
ResponderExcluirparabéns, toda vez que eu passo pra ler um texto teu eu sempre me surpreendo, cada vez mais... ;)
bjãããão. ;****
Muito bom Evandro!! Vc está a cada dia melhor :D
ResponderExcluirabraços!
jah pensou em mandar suas crônicas pra alguma revista famosa?? ;D [2]
ResponderExcluirseria SUCESSO! adoreeei! :D
manero o seu texto, tu escreve bem.
ResponderExcluireu nem tanto, mas postei tambem uma cronica no meu
caso queria da uma olhada la
abraço
UHAUAHUA
ResponderExcluirÉ, Fortaleza.
:)
bellissimo texto
ResponderExcluirgostei muito do blog.
adoreeei *-* ficou muito bom viu?
ResponderExcluirbeijos.
Aaaaadoreei Evandro! Tbm acho que vc deveria investir nisso, começar a enviar seus textos pre jornais e revistas e quando juntar um bom numero de historias, fazer um livro! ;D
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